Ficha técnica de Barcelona-Internacional
Mundial de Clubes - Final:
Internacional (BRA) - FC Barcelona (ESP) 1-0 (0-0)
Estádio: International Stadium (Yokohama)
Público: 67.000, Tempo: frio. Terreno: bom Árbitro: Carlos Batres (Guatemala) - Gols: Internacional: Adriano (82) - Cartões amarelos: Internacional: Indio (45), Adriano (84), Iarley (90+3) FC Barcelona: Motta (55)
Inter bate Barcelona e leva mundial pela primeira vez
- Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Alexandre Pato (Luiz Adriano) e Iarley.
- FC Barcelona: Victor Valdés; Gianluca Zambrotta (Juliano Belletti, 46), Carlos Puyol, Rafa Márquez, Giovanni Van Bronckhorst; Thiago Motta (Xavi, 59), Deco, Andrés Iniesta, Ludovic Giuly; Ronaldinho e Eidur Gudjohnsen (Ezquerro, 88).
- Comandados pelo técnico Abel Braga, esses 14 jogadores escreveram seus nomes na história do Inter.
- Jogando em Yokohama na manhã deste domingo, o time gaúcho venceu o Barcelona por 1 a 0 e conquistou o título inédito do Mundial de Clubes.
- Com o título mais importante de seus 97 anos de história, o Internacional se iguala ao arqui-rival Grêmio, que conquistou o mundial em 1983. A equipe colorada também repete o feito de Flamengo e Corinthians, donos de uma conquista cada um.
- O Inter criou poucas chances durante o confronto. O goleiro Valdés trabalhou pela primeira vez apenas no começo da etapa complementar. A equipe gaúcha precisou de apenas um lance para decidir o jogo. Em contra-golpe puxado por Iarley, Adriano recebeu livre e estufou as redes.
- Depois de perder jogadores como Tinga, Sobis e Bolivar, heróis na conquista da Libertadores, o Inter contou com os garotos Pato e Luiz Adriano para superar o Al Ahly na semifinal. Jogando com frieza na decisão, a equipe gaúcha se consagrou.
- Com poucas faltas, o jogo começou aberto. O Inter mantinha a posse de bola durante a maior parte do tempo, mas o primeiro momento de perigo foi do Barcelona. Aos 18min, Deco deixou a bola passar e Van Bronckhorst chutou de primeira. Desajeitado, Clemer espalmou e Ronaldinho quase abriu o placar no rebote.
- Um minuto depois, Ronaldinho passou por Fernandão, invadiu a área e foi derrubado por Índio. O ex-gremista caiu pedindo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 25min, Gudjohnsen pegou a sobra do lado esquerdo da área e mandou por cima na tentativa de acertar o ângulo de Clemer.
- Três minutos depois, os torcedores colorados tiveram calafrios no momento em que o árbitro marcou falta para o Barcelona na entrada da área. Ronaldinho cobrou forte, Clemer se atrapalhou e defendeu em dois tempos. Aos 34min, o meia limpou a marcação e chutou rasteiro, com perigo.
Final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2006
A final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2006 foi a 3ª final desta competição, realizada anualmente pela FIFA. Foi disputada no Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama, no dia 17 de dezembro, entre Internacional, campeão da Copa Libertadores da América, e Barcelona, campeão da UEFA Champions League.
O Internacional foi o vencedor pelo placar mínimo, e conquistou seu primeiro título mundial. A partida foi arbitrada pelo guatemalteco Carlos Batres.
Na final do Mundial, o Barcelona, claro, era o grande favorito ao título.
O esquadrão catalão comandado por Frank Rijkaard contava com Deco, Giuly e Ronaldinho Gaúcho, então melhor jogador do planeta em 2004 e 2005. Os gremistas do outro lado do mundo torciam como nunca para Ronaldinho voltar a aterrorizar os colorados como o craque fez nos tempos de tricolor. Mas na final, quem aterrorizou foi um desconhecido chamado Adriano Gabiru.
Depois de um 0 a 0 interminável, aos 36´do segundo tempo, Adriano, que tinha acabado de entrar, marcou o gol que deixou o Internacional na frente.
O Barcelona partiu para o tudo ou nada, mas a zaga do Inter estava perfeita e não deixou os espanhóis fazerem nada.
No final, o 1 a 0 permaneceu e a massa colorada explodiu: Internacional campeão mundial de futebol.
O Inter, enfim, podia gritar que era campeão do mundo.
O Inter, enfim, podia gritar que era campeão do mundo.